A Polícia Judiciária (PJ), através da Diretoria de Lisboa e Vale do Tejo, localizou e apreendeu a última peça de um conjunto de seis salvas de prata dos séculos XVII e XVIII, que haviam sido furtadas do interior de uma moradia particular em Cascais, em julho de 2022.
O conjunto das seis peças, com elevado significado artístico, histórico e cultural, foi avaliado em cerca de 30 mil euros e integravam a coleção de um particular.
Na sequência de várias diligências realizadas pela PJ, apurou-se que o furto foi praticado por um grupo de jovens com idades compreendidas entre os 18 e 20 anos, que aproveitaram o facto de não se encontrar ninguém na habitação.
Alguns dias após o furto, os jovens venderam o conjunto das seis salvas a um antiquário lisboeta pelo montante de 1.400 euros, alegando tratar-se de uma herança.
O antiquário, por sua vez, colocou cinco peças numa leiloeira online portuguesa e a restante, considerada a mais valiosa, numa leiloeira internacional, arrecadando um lucro exponencial.
A investigação, que ainda decorre, permitiu identificar os autores e reaver a totalidade das peças que haviam sido arrematadas em leilão por diferentes particulares, todos residentes em Portugal.
