A Polícia Judiciária, através da Diretoria do Centro, conduziu, hoje, ao Tribunal Central de Instrução Criminal uma mulher que integrava um grupo organizado dedicado ao auxílio à imigração ilegal, e que se encontrava sujeita à medida de coação de obrigação de permanência na habitação com vigilância eletrónica, sendo-lhe agora aplicada a medida de coação de prisão preventiva.
Esta mulher, apesar da medida de coação que lhe foi aplicada após ter sido detida no passado mês de maio, continuou a intermediar a venda fraudulenta de inscrições de imigrantes no Sistema Nacional de Saúde, contando com a colaboração de duas funcionárias de uma Unidade de Saúde Familiar detidas em novembro deste ano.
As duas funcionárias administrativas encontram-se suspensas de funções, sendo-lhes imputada a atribuição indevida de mais de 10 mil números de utente do Sistema Nacional de Saúde.
No âmbito da operação “Gambérria”, foram já detidas 16 pessoas e constituídas arguidas outras 27, entre as quais sete empresários, uma advogada e uma funcionária da Direção-Geral dos Assuntos Consulares e das Comunidades Portuguesas do Ministério dos Negócios Estrangeiros.
