Polícia Judiciária deteve suspeitos da prática de crimes de sequestro e roubo agravado

Diretoria do Norte, 07 de julho de 2017

Polícia Judiciária deteve suspeitos da prática de crimes de sequestro e roubo agravado

Foram detidas pela Polícia Judiciária três pessoas por crimes de sequestro e roubo na área do Porto

A Polícia Judiciária através da Diretoria do Norte identificou e deteve um homem e duas mulheres que, na madrugada de ontem, terão praticado os crimes de sequestro e roubo agravado.

A vítima, um advogado de 31 anos, de nacionalidade estrangeira, que se encontra de visita ao nosso país com um familiar próximo há cerca de uma semana, tinha vindo de Lisboa e alojou-se no centro da cidade do Porto, no dia anterior ao crime.

Na noite de ontem decidiu sair para se divertir nos bares do centro da cidade, sendo num deles que conheceu os suspeitos.

Depois de ter bebido em excesso juntamente com estes e de ter revelado a posse de bens e valores significativos, tornou-se um alvo para aqueles, já com antecedentes criminais por situações semelhantes.

Assim, quando a vítima pretendia regressar à unidade hoteleira onde se encontrava hospedado, foi forçado, sob ameaça de arma de fogo, a entrar na viatura de um dos suspeitos e conduzido contra a sua vontade para um local ermo situado nos limites das cidade do Porto e Gondomar, local onde foi agredido e despojado de todos os seus bens, roupas incluídas.

Tendo sido, de imediato, realizadas diligências pela Polícia Judiciária, que contou com a colaboração da PSP, foi possível identificar e localizar os arguidos na posse dos bens e valores roubados e com sinais evidentes de terem estado envolvidos em confrontos físicos com a vítima.

Apurou-se que o grupo em causa já não é a primeira vez que utiliza os elementos do sexo feminino para, em espaços de diversão noturna, atrair possíveis interessados para relações sexuais, que acabam por ser roubados com o envolvimento de todos os elementos que o compõem.

Os detidos, com idades compreendidas entre os 20 e os 35 anos de idade, sem ocupação profissional, com antecedentes criminais por crimes da mesma natureza, sendo um deles estrangeiro, vão ser presentes a primeiro interrogatório judicial para aplicação das medidas de coação tidas por adequadas.

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