Polícia Judiciária deteve cinco homens suspeitos dos crimes de roubo, de furto qualificado, de detenção de arma proibida e de tráfico e mediação de ar


Departamento de Investigação Criminal de Aveiro, 6 de julho de 2017

Polícia Judiciária deteve cinco homens suspeitos dos crimes de roubo, de furto qualificado, de detenção de arma proibida e de tráfico e mediação de armas

Os factos ocorreram no concelho de Oliveira do Bairro

A Polícia Judiciária, através do Departamento de Investigação Criminal de Aveiro, identificou e deteve cinco homens, sem ocupação profissional definida, pelas prática de vários crimes de roubo, furto qualificado, detenção de arma proibida e de tráfico e mediação de armas.

Desde finais do ano passado que o grupo, agora desmantelado, atormentava a vida quotidiana da população local, em consequência da prática de inúmeros pequenos delitos, como furtos de animais, de ferramentas, de máquinas agrícolas e de objectos compostos por cobre ou dos quais pudessem retirar este tipo de metal.

Para além disso, o sentimento de insegurança da população vinha aumentando desde fevereiro último, por causa da ocorrência de vários roubos a pessoas idosas, que viviam sozinhas, todas elas com idade superior a 80 e a 90 anos.

As vítimas foram sempre agredidas com inusitada violência física no decurso dos assaltos, todos eles praticados em grupo, o último deles em finais do passado mês de junho, tendo a vítima, um idoso com 92 anos de idade, sido violentamente espancada como forma de coação para fornecer aos assaltantes o código do seu cartão multibanco.

No âmbito de busca domiciliária, realizada com a colaboração da Diretoria do Centro da Polícia Judiciária e da Guarda Nacional Republicana, foi possível recuperar uma significativa quantidade de material roubado e furtado, bem como aprender mocas, bastões, várias armas brancas, designadamente catanas, e também duas espingardas caçadeiras, de cal. 12, uma delas de canos serrados, e ainda dezenas de cartuchos do mesmo calibre.

Os detidos, com idades compreendidas entre os 16 e os 38 anos, vão ser presentes às Autoridades Judiciárias competentes para primeiro interrogatório judicial e aplicação de medidas de coacção tidas por adequadas.

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