Polícia Judiciária detém assaltantes à mão armada

Diretoria do Norte” 20 de abril de 2016

Polícia Judiciária detém assaltantes à mão armada

Foram detidos pela Polícia Judiciária dois casais fortemente indiciados pela prática de crimes de roubo agravado ocorridos na área do grande Porto

A Polícia Judiciária” através da Diretoria do Norte” identificou e deteve dois casais que” no passado mês de fevereiro” são suspeitos da autoria de um assalto à mão armada às proprietárias de um estabelecimento de restauração sito em Gondomar.

Os elementos femininos dos casais em causa abordariam potenciais vítimas nas suas residências ou locais de trabalho com o pretexto da venda roupa” fazendo-lhes depois crer que as clientes têm problemas espirituais derivados de inveja e “maus-olhados” e que algo de mau iria acontecer aos próprios ou a familiares muito próximos se não fossem devidamente combatidos pelas suspeitas com meios que somente elas dispõem.

Quando as vítimas não acediam voluntariamente à intervenção das suspeitas” o que pressupunha a entrega de avultadas quantias em dinheiro para serem “benzidas”” estas apropriavam-se dos valores na posse das mesmas” com recurso a intimidação através de arma de fogo.

No âmbito do inquérito que originou esta investigação” foram roubados os valores na posse das vítimas” assim como o numerário existente no estabelecimento comercial que exploram num montante superior a 1500″00 euros.

Apurou-se” ainda” que o papel dos elementos masculinos consistia na deslocação para os locais” seleção dos alvos” controlo e segurança aquando das ações criminosas.

Trata-se de um grupo que fará desta prática modo de vida” tendo pendentes vários processos criminais por burla” o que faz com que não tenham local de residência permanente” estando constantemente a circular por vários locais onde têm familiares.

Os detidos” com idades compreendidas entre os 38 e os 51 anos” vendedores ambulantes e reformados por invalidez” residentes na área metropolitana de Lisboa” com antecedentes criminais por burla” vão ser presentes a interrogatório judicial para aplicação das medidas de coação tidas por adequadas.

Imprimir