A Polícia Judiciária” através da Directoria de Coimbra” identificou e deteve quatro indivíduos” três homens e uma mulher” pela presumível prática de crime de incêndio florestal. As detenções são o resultado de quatro investigações distintas” iniciadas este ano” na sequência da vaga de incêndios que tem assolado o País” com especial incidência na região centro. A detida” tem 53 anos de idade” e será presumível autora de um incêndio florestal que deflagrou” em 17 de Julho” na zona de Mangualde e que terá consumido alguns hectares de pinhal e árvores de fruto. Presente à autoridade judiciária competente foi-lhe fixada a medida de coacção de apresentações periódicas. Um dos outros detidos” de 35 anos de idade” é presumível autor de um incêndio” perpetrado em 14 de Julho na serra da Lousã e que consumiu cerca de 175 hectares de pinheiros” castanheiros e outras espécies vegetais” pondo em risco diversos aglomerados populacionais. Ao terceiro dos detidos” de 25 anos de idade” é lhe imputada a autoria de cinco incêndios florestais” que ocorreram no corrente mês na zona da Figueira da Foz. Estes dois detidos foram presentes a primeiro interrogatório judicial sendo-lhes aplicada a medida de coacção de prisão preventiva. O quarto detido” de 35 anos de idade e cortador de madeiras é o presumível autor de um crime de incêndio florestal que deflagrou na zona de Arganil” o qual vai ser hoje presente a primeiro interrogatório judicial. Com estas detenções elevam-se a dez o número de prisões efectuadas através da Directoria de Coimbra da Polícia Judiciária” pela prática de incêndios ocorridos este verão. Esta polícia contou com a colaboração da Guarda Nacional Republicana e dos Serviços Florestais. 26 de Julho de 2002 |