Fraude fiscal agravada

A Polícia Judiciária” através da Diretoria do Norte” em articulação com o DCIAP” concluiu uma complexa investigação na qual foi averiguada a atividade comercial desenvolvida por 84 empresas” tendo sido constituídas arguidas 8 pessoas singulares e 6 pessoas coletivas” indiciadas pela prática dos crimes de fraude fiscal qualificada e de branqueamento de capitais.

Os factos investigados” centrados numa sociedade cujo core business era a comercialização de componentes informáticos” nomeadamente processadores e discos rígidos” localizada na área de Guimarães” referiam-se à contabilização de documentos de compra e venda dos materiais aludidos” que sabiam falseados” produzidos com o objetivo de falsear a informação fiscal” causando” desta forma” um elevado prejuízo ao Estado” tanto através do não pagamento de impostos” como através de reembolsos indevidos de IVA.

Essa situação implicava enormes distorções concorrenciais neste segmento de mercado” cujos produtos têm elevado valor acrescentado.

Com esta atividade delituosa” que durou cerca de dois anos” os arguidos lesaram o Estado português num montante superior a dois milhões e meio de euros referentes a IVA” IRS e IRC.

20 de abril de 2012

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