| A Polícia Judiciária” através da Secção de Investigação de Moeda e Falsificações” da D.C.I.C.C.E.F ” resolveu recentemente na zona da grande Lisboa uma complexa situação de falsificação de sobrescritos de correio azul.No âmbito desse inquérito foram constituídos vários arguidos com diferentes níveis de responsabilidade nos factos ocorridos” bem como ainda logrou-se detectar e apreender mais de um milhar de sobrescritos nas instalações duma firma multinacional.Os sobrescritos de várias dimensões foram produzidos numa quantidade aproximada de dez mil unidades” numa tipografia pertencente aos autores da falsificação” os mesmos que depois tanto os personalizavam com o logotipo de empresas clientes como os colocavam à venda ao público em geral.Foi ainda possível apurar que os falsificadores agiram a coberto de um contrato com os CTT” que lhes permitia a revenda de selos e outros valores postais” e desta forma mais facilmente escoar os sobrescritos para o mercado sem criar grandes suspeitas.Para o sistema de correio rápido” designado por correio azul” os envelopes ou saquetas incluem de origem a própria franquia postal” vulgo selo” pelo que se calcula como consideravelmente elevado o prejuízo patrimonial causado aos Correios de Portugal.Lisboa” 30 de Julho de 2001 |
