Polícia Judiciária, no Dia Europeu da Vítima de Crime, reforça a cooperação institucional com a APAV e com a Comissão Independente para o Estudo dos Abusos de Menores na Igreja

Direção Nacional

A Polícia Judiciária associa-se ao Dia Europeu da Vítima de Crime, reforçando a colaboração e cooperação institucional com a APAV e com Comissão Independente para o Estudo dos Abusos de Menores na Igreja.

No Dia Europeu da Vítima de Crime – criado em 1990, na Suécia, em Estocolmo, pela Victim Support Europe – a Polícia Judiciária sublinha, no domínio da sua prática investigatória diária, o compromisso de promoção, defesa e integral respeito pelos direitos das vítimas, procurando assegurar que todas as vítimas da prática de crimes possam exercer, na plenitude, os seus direitos, quanto à sua proteção, informação e ressarcimento, designadamente dispondo de serviços permanentes de atendimento em regime de 24/7.

Para tal desiderato, a Polícia Judiciária tem desenvolvido um esforço acrescido de colaboração com a APAV, em áreas de criminalidade mais grave, complexa e violenta, onde a vitimização produz efeitos mais nefastos e duradouros.

No ano de 2021 na sequência de mais de três mil ativações dos serviços de prevenção, em contexto de crimes de homicídio, violência sexual sobre crianças e jovens e crimes patrimoniais graves e especialmente violentos, a Polícia Judiciária intensificou a articulação entre serviços de piquete e de prevenção com os gabinetes de apoio à vítima, através do estabelecimento, em reuniões regulares, de modelos de boas práticas no encaminhamento de vítimas subsequente ao seu atendimento policial, representando esse encaminhamento cerca de 25% do total do apoio a cidadãos vítimas de crimes.

Por outro lado, a Polícia Judiciária está empenhada em reforçar a cooperação institucional com a Comissão Independente para o Estudo dos Abusos de Menores na Igreja, realizando reuniões bilaterais de acompanhamento, adoção dos melhores procedimentos de comunicação célere de eventuais ‘notícias de crime’ e articulação de boas práticas, perante vítimas especialmente vulneráveis.

A Polícia Judiciária continuará a cooperar, prioritariamente, com todas as instituições de reconhecido interesse público, que tenham como missão apoiar, de forma individualizada, qualificada e humanizada, as vítimas de crimes, em defesa intransigente dos seus direitos.

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