Foram detidos pela Polícia Judiciária seis homens indiciados pela prática do crime de tráfico de estupefacientes

Diretoria do Norte

A Polícia Judiciária, através da Diretoria do Norte, procedeu à identificação e detenção de seis homens, um deles fora de flagrante delito e os restantes em flagrante delito, pela autoria do crime de tráfico de estupefacientes e organização criminosa.

As detenções ocorreram no âmbito de uma investigação que teve o seu início em 2015, onde se investigava um grupo altamente organizado que vinha fazendo entrar no nosso país grandes quantidades de produto estupefaciente, designadamente haxixe.

 

O produto tinha origem no norte de África e era introduzido no nosso país por via terrestre, utilizando viaturas automóveis, sendo posteriormente distribuído e comercializado no norte de Portugal.

A organização estava estruturada hierarquicamente, sendo que todos os seus elementos tinham funções devidamente definidas e muitas das vezes não tinham conhecimentos uns dos outros.

No dia de ontem, na zona centro do país, foram inicialmente detidos três dos suspeitos, quando efetuavam o transporte de cerca de sessenta quilos de haxixe, que foi apreendido.

Após, foram realizadas sete buscas domiciliárias e seis buscas não domiciliárias, tendo resultado das mesmas a apreensão de quatro veículos de gama média/alta, dinheiro, uma pistola de calibre 6,35 mm, três armas transformadas, balanças de precisão, mais trita e cinco quilos de haxixe e cinquenta gramas de liamba.

No total, foram apreendidos mais de noventa e cinco quilos de haxixe, que dariam para cerca de cento e noventa mil doses individuais.

A Polícia Judiciária contou com a estreita colaboração do Comando Territorial de Aveiro da GNR, em especial com o NIC de Santa Maria da Feira, bem como com o apoio da Brigada de Trânsito da GNR e da Guarda Civil espanhola.

Os detidos, com idades compreendidas entre os 23 e 62 anos e com as profissões de pedreiro, vendedor de automóveis, estudante, especialista em logística, empregado de balcão e um sem ocupação laboral, todos de nacionalidade portuguesa, vão ser presentes à competente autoridade judiciária para primeiro interrogatório e aplicação das medidas de coação tidas por adequadas.

 

 

 

 

 

 

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