CARTÕES DE CRÉDITO FALSOS

Lisboa” 09 de Abril de 2001

A Secção de Investigação de Moeda e Falsificações” da DCICCEF” deteve” no passado mês” em Lisboa” um grupo de quatro indivíduos do sexo masculino” oriundos de países do leste europeu” que se intitulavam empresários em viagem de negócios” à procura de investimentos no ramo de restauração e que” afinal” traziam como único objectivo a prática de crimes com recurso à utilização de cartões de crédito falsos.Estes indivíduos faziam-se transportar em viaturas de grande cilindrada” frequentavam hotéis de luxo e” junto do comércio lisboeta” conseguiram adquirir telemóveis topo de gama” objectos de ouro” equipamentos de vídeo e fotográficos digitais e outros artigos avaliados em alguns milhões de escudos.Os arguidos foram presentes ao Tribunal de Instrução Criminal onde viram confirmadas as detenções e aplicada a medida de coacção prisão preventiva.A Polícia judiciária procedeu à apreensão dos bens ilicitamente adquiridos” bem como das viaturas utilizadas.De salientar que a utilização fraudulenta destes meios de pagamento electrónicos por parte de redes criminosas de características transnacionais” tem sofrido” no nosso país” um significativo revés” com frequentes detenções em flagrante delito.A Polícia Judiciária tem obtido” no combate deste segmento da criminalidade” uma estreita e decisiva colaboração da entidade nacional responsável pelos cartões de crédito – UNICRE.” A Secção de Investigação de Moeda e Falsificações” da DCICCEF” deteve recentemente em Lisboa dois indivíduos do sexo masculino” oriundos do extremo oriente” que se apresentavam como turistas e praticavam diversas burlas com recurso a cartões de crédito VISA e MASTER CARD contrafeitos.Durante dois dias” até ocorrerem as suas detenções” e junto do comércio na baixa lisboeta” lograram adquirir produtos de luxo avaliados em mais de seis milhões de escudos.Tais produtos – artigos em ouro” diamantes” relógios e roupas de marca – foram apreendidos e os arguidos quando presentes no Tribunal de Instrução Criminal” ficaram a aguardar julgamento em prisão preventiva.Estas investigações foram desenvolvidas em estreita colaboração com a entidade nacional responsável pelos cartões de crédito – UNICRE.

Imprimir