No dia 24 de novembro a Polícia Judiciária acolheu na sua Sede a Conferência “As Piores Formas do Trabalho Infantil”, organizada pela Confederação Nacional de Ação Sobre o Trabalho Infantil (CNASTI) em parceria com o Instituto de Apoio à Criança (IAC), cujo objetivo foi chamar a atenção para o que acontece “não só em Portugal, mas também no mundo, acerca deste tipo de exploração de crianças”, constituindo “uma realidade que configura uma das mais graves violações dos Direitos da Criança.” Esta conferência decorreu em formato presencial e online, contando com participantes de várias áreas da sociedade civil, órgãos de polícia criminal e entidades governamentais, tanto nacionais como internacionais.
As boas vindas aos participantes e oradores foram dadas pelo Diretor Nacional da Polícia Judiciária, Luís Neves, a que se seguiram as intervenções de Fátima Pinto (Presidente da Comissão Executiva da CNASTI), Mafalda Troncho (Diretora do escritório em Portugal da Organização Internacional do Trabalho – OIT) e Rosário Farmhouse (Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Proteção das Crianças e Jovens).
Na mesa redonda que se seguiu, contou-se com intervenções de Tito de Morais (Projeto Agarrados à Net), Carlos Farinha (Diretor Nacional-Adjunto da PJ) e Albertina Jordão (OIT), sendo as intervenções moderadas por Dulce Rocha (IAC).
No painel final estiveram Paula Paçô (IAC), Fátima Pinto (CNASTI) e Joaquina Cadete Phillimore (CNASTI), sendo o encerramento feito pelo Secretário de Estado Adjunto da Justiça, Jorge Costa. As palavras finais vieram de Fátima Pinto que espera que, através desta Conferência, possam ter sido dados mais alguns passos importantes no caminho conducente à resolução deste problema.
