A Polícia Judiciária” através da Direcção Central de Investigação do Tráfico de Estupefacientes (DCITE)” desencadeou” nos últimos dias” uma operação de combate ao tráfico interno de estupefacientes” da qual resultou a desarticulação de uma estrutura criminosa que se dedicava activamente à introdução e posterior distribuição por todo o território nacional” de grandes quantidades de heroína.Foi apreendida grande quantidade de heroína de elevado grau de pureza e de produto utilizado no corte da mesma que” uma vez introduzida nos circuitos ilícitos de tráfico e consumo” daria para mais de 100 000 doses individuais. A droga apreendida” que acabara de chegar a Portugal” foi transportada por via rodoviária desde a Holanda” por uma mulher de nacionalidade holandesa” de 44 anos” contratada para efectuar este transporte” acabando a mesma por ser detida em flagrante delito na área de Lisboa” quando procedia à entrega do estupefaciente ao destinatário” um indivíduo do sexo masculino de 25 anos de idade e de nacionalidade cabo-verdiana” que reagiu à detenção com violência encetando uma fuga que seria neutralizada por elementos da PJ. No desenvolvimento da operação” foram detidos outros dois indivíduos” um do sexo masculino” de 27 anos de idade” de nacionalidade cabo-verdiana e já anteriormente referenciado pelas autoridades pelo seu envolvimento em vários tipos de crimes” incluindo tráfico de estupefacientes” e um do sexo feminino” de 22 anos de idade e nacionalidade portuguesa.Na sequência de várias buscas domiciliárias” procedeu-se à apreensão de cerca de € 5.000″00 em notas” ouro” telemóveis” munições de calibre proibido” documentos” balanças de precisão e objectos utilizados no corte da droga” apreendendo-se” também” uma viatura.Esta organização era alvo de investigação há já algum tempo” tendo sido apreendida pela DCITE no passado mês de Abril” no Aeroporto de Lisboa” uma mala contendo no seu interior € 200.000″00 em notas de baixo valor” dinheiro proveniente do tráfico de estupefacientes que tinha como destino a Holanda.As investigações prosseguem cargo da Polícia Judiciária” tendo os detidos sido presentes à competente autoridade judiciária para aplicação das medidas de coacção julgadas adequadas. 22 de Setembro de 2005 |