A título de prevenção:

  • Não aceite boleia de desconhecidos.
  • Ao entrar num carro fixe discretamente a matrícula.
  • Em festas ou entre amigos não beba em demasia e não ingira substâncias que desconhece.

Em caso de violação:

  • Mantenha a calma e tente fixar o maior número de indicadores que lhe permitam descrever o agressor: cor e corte do cabelo; cor dos olhos; cicatrizes; sotaque; outras características, quer do agressor quer do veículo, se existir, como marca, cor, matrícula, etc…
  • Não faça uma higiene profunda, a nível ginecológico, sem ser vista/o por um médico ou perito.
  • Preserve todas as peças de roupa que vestia na altura da violação, sem as lavar.
  • Preserve qualquer objecto que lhe pareça ser pertença do agressor, mesmo uma ponta de cigarro.
  • Dirija-se à esquadra da PSP, posto da GNR ou piquete da PJ mais próximos e o mais rapidamente possível. As peças de roupa e os objectos referidos anteriormente são para entregar na altura da apresentação da queixa.

Caso a vítima seja criança:

  • Esteja atento aos sinais exteriores manifestados pelas crianças que podem revelar situações de abuso sexual.
  • Se a criança verbalizar os factos, não dramatize, pelo menos na sua presença. A criança verbaliza de forma natural e sem ter a noção da gravidade do problema.
  • Não duvide do que a criança conta. Normalmente as crianças não inventam nem têm fantasias sexuais, pelo menos até à fase da pré-adolescência.
  • Procure ajuda de um psicólogo ou de um pedo-psiquiatra nos serviços de urgência dos hospitais pediátricos.
  • Participe os factos aos órgãos de polícia criminal ou aos tribunais.