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Polícia Judiciária deteve quatro pessoas por branqueamento de capitais

Polícia Judiciária deteve quatro pessoas por branqueamento de capitais

Unidade Nacional de Combate à Corrupção” 09 de Março de 2015

Polícia Judiciária deteve quatro pessoas por branqueamento de capitais

A Polícia Judiciária deteve quatro pessoas por burla qualificada” falsificação de documentos e branqueamento de capitais

A Polícia Judiciária” através da Unidade Nacional de Combate à Corrupção (UNCC)” no âmbito de um inquérito dirigido pelo Ministério Público (DCIAP) e relacionado com uma investigação que se iniciou em outubro de 2014″ deteve quatro homens” com idades compreendidas entre os 22 e os 37 anos” pela presumível prática dos crimes de falsificação de documentos” burla qualificada e branqueamento.

No decurso da investigação e da subsequente operação” que ocorreu nas zonas de Lisboa” Setúbal” Évora” Faro e Madeira” foram realizadas 11 buscas tendo sido apreendido diverso material informático e documentação com grande relevância probatória.

Os detidos” três de nacionalidade portuguesa e um estrangeiro utilizavam vários métodos fraudulentos” entre os quais a utilização de dados falsos de contas bancárias de privados” retirando dinheiro de contas de dezenas de pessoas colectivas e singulares.

Outro dos esquemas fraudulentos consistia no desvio de pagamentos a prestar por organismos públicos a empresas prestadoras de serviços e fornecedoras de bens ao Estado” para contas por eles controladas” mediante a falsificação de dados dessas empresas.

O prejuízo até agora apurado ascende a cerca de 2 milhões e 100 mil euros” tendo sido lesadas empresas e diversos serviços do Estado” em todo o território continental” nomeadamente Câmaras Municipais” hospitais” institutos públicos e serviços centrais do Estado” em Lisboa” Setúbal” Matosinhos” Maia” Porto e Algarve.

No decurso da investigação foram apreendidos os saldos bancários de diversas contas tituladas pelos suspeitos” cujo valor ronda 1 milhão e 500 mil euros.

Os detidos foram presentes a primeiro interrogatório judicial” tendo sido aplicada a medida de coação de prisão preventiva a três deles e a medida de apresentações periódicas ao restante.