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A Polícia Judiciária” através da Directoria do Sul” concluiu um processo de inquérito onde se investigou a actividade delituosa de duas mulheres suspeitas da prática de inúmeros crimes de burla cometidos em todo o país e que tinham por alvo as Juntas de Freguesia. Desde finais do ano 2006 e até ao dia 25 do mês de Março do corrente ano” as arguidas” mãe e filha” promoveram” junto de diversas Juntas de Freguesia” a celebração de contratos em que se comprometiam” como prestadoras de serviços” a proceder à recolha e tratamento de dados informativos para a elaboração de um DVD-VÍDEO e de uma monografia sobre a autarquia. Para melhor convencerem os interlocutores à celebração do contrato” as arguidas afirmavam que entidades oficiais posteriormente atribuiriam uma verba à razão de 50euros” por cada eleitor inscrito nos cadernos eleitorais. Como contrapartida” exigiam o pagamento imediato de uma quantia a título de sinal” no valor de 500 a 2500 euros por cada contrato. Da forma descrita e fazendo-se passar falsamente por historiadora e advogada” as arguidas acabaram por lesar mais de uma centena de Juntas de Freguesia” num montante total de cerca de 50.000″00 euros. Uma das arguidas” de 42 anos” foi detida em flagrante delito” no dia 25 do mês de Março do corrente ano” numa localidade alentejana” logo após ter celebrado um desses contratos fictícios” tendo ficado a aguardar julgamento em prisão preventiva” situação que ainda se mantém. A outra arguida” de 24 anos” foi detida posteriormente” em 14 de Maio de 2009″ face aos elementos apurados no decurso de investigação” tendo-lhe sido aplicada” após interrogatório judicial” como medidas de coacção” as medidas de proibição de se ausentar do concelho da sua residência e de apresentações semanais às autoridades policiais. 21 de Julho de 2009
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