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Detenção por crime informático

A Polícia Judiciária, através da Unidade Nacional de Combate ao Cibercrime e à Criminalidade Tecnológica (UNC3T), em  inquérito titulado pelo DCIAP, procedeu, hoje, à localização e detenção de um individuo de 19 anos, e à identificação e constituição como arguido de um outro suspeito de 23 anos, pela prática reiterada de crimes de acesso ilegítimo, falsidade, dano e sabotagem informática.

Na sequência de participações de várias entidades, perante a reincidência de suspeitos e tendo em vista a cessação da atividade criminosa deste grupo, foram efetuadas buscas domiciliárias em quatro locais e procede-se à apreensão de diverso material informático que servia de suporte à prática ilícita.

Os ataques informáticos em escala, conhecidos por “Defacing” e “DDoS”, eram dirigidos a entidades públicas e privadas, tinham origem num grupo criminoso de cidadãos portugueses e mostravam sinais de agravamento nos últimos dois meses.

Além de comprometerem a integridade e a disponibilidade dos dados e da informação das entidades visadas, estes crimes informáticos afetam a paz social e a segurança no domínio do ciberespaço.

Devem, as entidades públicas e privadas, observar as diretrizes e regras técnicas de segurança constantes da RCM 41/2018 de 28 de março, contribuindo assim para o aumento da segurança da informação nacional.

O detido, já com antecedentes por crimes de idêntica natureza, será presente a primeiro interrogatório judicial, para aplicação das medidas de coação tidas por adequadas.