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A Polícia Judiciária, através da Unidade Nacional Contraterrorismo (UNCT), procedeu no dia de ontem, em sede de inquérito titulado pelo DIAP de Lisboa, à detenção de um homem, pela indiciada prática de crimes de coação sobre órgãos constitucionais, de dano qualificado e de detenção de arma proibida, fora de flagrante delito.

A investigação, cujo início remonta ao dia 2 de janeiro do corrente ano, na sequência do lançamento nesse dia, de cinco engenhos incendiários improvisados, vulgo “cocktails molotov” nas escadarias de acesso à Assembleia da República, conduziu à identificação do ora arguido e respetiva detenção.

Esta ação criminosa, insere-se na contestação às medidas adotadas pelo Estado, no combate à pandemia provocada pela Covid-19.

O arguido, de 30 anos de idade, com antecedentes criminais, foi, nesta data, presente a primeiro interrogatório judicial de arguido detido, no Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa, tendo-lhe sido aplicada a medida de coação de prisão preventiva.